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Carolina

Efeito catedral: pode o pé-direito de um espaço influenciar a nossa concentração e criatividade?

Mesmo os ases da produtividade durante os dias mais caóticos no escritório relatam variações na sua capacidade de se concentrar. Há dias e dias. O mesmo se aplica à criatividade. Quem nunca experimentou bloqueios criativos e procurou várias dicas para superá-los? Será que uma pequena mudança no nosso espaço de trabalho poderia realmente ajudar a evitá-los? A perceção que temos do pé-direito (altura) de um espaço pode impactar a nossa capacidade de realizar uma série de tarefas de forma ideal. Intuitivamente, sabemos que inúmeros fatores internos e externos podem determinar ou afetar a nossa capacidade de desempenhar o melhor possível e lidar facilmente com as tarefas que temos em mãos. Talvez alguns de nós até tenham experimentado auscultadores com cancelamento de ruído na tentativa de reduzir o barulho de um escritório em open space, que diminui a nossa capacidade de fazer cálculos mentais ou responder de forma coerente a um e-mail importante. Ou já pedimos várias vezes à equipa de manutenção para ajustar a temperatura interna porque ninguém realmente consegue concentrar-se na reunião de planeamento semanal enquanto congela lentamente dentro de uma sala de reuniões fria. Talvez até já tenha experimentado uma infinidade de truques para melhorar a sua produtividade no trabalho, mas nunca tenha pensado em brincar com a altura do teto. Sim, leu bem: nos últimos anos, vários estudos têm mostrado que esta característica pode realmente influenciar o quão eficazmente podemos lidar com uma variedade de tarefas diferentes. Como o nosso cérebro percebe a altura do teto Em 2007, um grupo de investigadores de Oxford publicou um estudo intitulado “The Influence of Ceiling Height: The Effect of Priming on the Type of Processing That People Use”. O estudo descobriu que aqueles que trabalhavam em salas com tetos mais altos chegavam mais rapidamente a soluções criativas, enquanto aqueles em salas com tetos mais baixos se saíam melhor na resolução de problemas analíticos e lógicos. Estas descobertas, apoiadas por subsequentes exames de ressonância magnética, inspiraram o designer William Lidwell a apelidar este fenómeno de Efeito Catedral [1], numa comparação com as catedrais europeias da Idade Média, extremamente altas, conhecidas pela sua capacidade de fomentar o pensamento abstrato e conduzir à contemplação do divino. Os nossos cérebros associam tetos mais altos a uma sensação de liberdade e expansão [2]. Agora, pense como isso pode ser revolucionário se aplicado aos nossos escritórios e espaços de trabalho. Podemos efetivamente usar a altura do teto para otimizar subconscientemente o nosso desempenho no trabalho, de acordo com o tipo de tarefa que temos em mãos. Se está a pensar que isso não se aplica ao seu caso porque o espaço é alugado ou não o pode alterar significativamente, não se preocupe, as dicas seguintes também têm isso em consideração! A mente humana responde à perceção que tem da realidade e não à realidade em si. Tetos mais baixos para mais concentração Os participantes dos estudos já mencionados saíram-se melhor em problemas analíticos e lógicos sob tetos com cerca de 2,45 metros de altura. Precisa de analisar dados para o relatório trimestral da sua equipa? Escolha uma sala com teto mais baixo ou crie um espaço designado para tais tarefas com um teto falso rebaixado. Se ambas as opções estiverem fora de questão para si, pode experimentar o seguinte: (lembre-se: a perceção é tudo!) Considere luzes de teto que pendam mais abaixo; Adicione elementos e padrões horizontais às paredes (pense em padrões de papel de parede ou em peças de mobiliário baixas e maciças); Escolha uma cor mais escura para as paredes e teto (ao contrário do que muitas vezes se diz, a evidência não apoia que usar uma cor contrastante nos tetos faça muita diferença na perceção espacial, mas manter todas as superfícies mais escuras pode influenciar como nossos cérebros “leem” a altura de uma sala). Tetos mais altos para mais criatividade Por outro lado, tetos de cerca de 3,05m ou mais altos testemunharam melhores respostas a desafios criativos. Se o seu trabalho consiste maioritariamente em encontrar boas ideias para desafios enfrentados pelos clientes [3], opte por um espaço com teto mais alto ou até mesmo trabalhar no exterior (o céu é literalmente o limite!). Alternativamente: Use cores mais claras (ao contrário do foco e do pensamento lógico, a criatividade tende a florescer em espaços claros e luminosos). Concentre-se em paredes e tetos, já que a cor do chão parece ter um papel muito menor na forma como percebemos a altura do teto; Incorpore elementos e padrões verticais nas paredes (pode experimentar espelhos e estantes altas ou candeeiros de pé); Estenda a cor ou material da parede para o teto (para criar uma impressão de continuidade). [1] – https://archinect.com/features/article/150193563/the-psychology-of-high-ceilings-and-creative-work-spaces [2] – https://dexa.ai/c/e2013f3c-fd71-11ee-9cf8-afa962e82979 Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Mensagem* ARTIGOS RELACIONADOS Luz natural: como aproveitar todos os seus benefícios mesmo no interior A luz natural é frequentemente um critério crucial na procura de um novo apartamento para alugar, Ler mais Os 9 pilares de um espaço saudável No mundo contemporâneo, passamos muitas horas dentro de quatro paredes. Conscientes do impacto que os espaços Ler mais 6 classes de químicos a manter longe de sua casa Todos os dias, estamos expostos a centenas de milhares de químicos. Entre aqueles desenvolvidos pelos humanos Ler mais

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Casa de banho: 10 estratégias para se ver livre do bolor

O bolor é repugnante! Ninguém quer viver ou trabalhar num espaço onde este é visível nas paredes, nos cantos ou nos tetos, e é impossível livrar-se do seu característico cheiro a mofo e humidade. Mas o que muitos não sabem é que, além de tudo isso, o bolor pode ser uma séria ameaça à nossa saúde, sendo potencialmente motivo de inúmeros sintomas aparentemente crónicos, difíceis de atribuir a qualquer outra causa em particular. O bolor é mais comum em espaços onde os níveis elevados de humidade são frequentes, como casas de banho, cozinhas ou lavandarias. Os bolores (sim, existem vários tipos) aparecem de forma espontânea na natureza e são responsáveis por decompor matéria orgânica, como folhas caídas ou árvores mortas. No entanto, em ambientes fechados, são um grande não! As suas esporas, invisíveis a olho nu, flutuam e concentram-se no ar, tornando-se em potentes alergénios e causando irritação nos olhos, nariz e garganta. Asma, tosse persistente, pieira e até dores de cabeça crónicas intensas são apenas algumas das reações terríveis que podemos ter depois de estarmos expostos a eles. Para se propagar, o bolor precisa de encontrar um nível adequado de humidade e a temperatura certa. Por isso, é comum vê-lo em casas de banho, cozinhas e lavandarias, onde há muito vapor de água e nem sempre temos mecanismos eficientes para a sua evaporação e garantir uma ventilação adequada. Antes de baixar os braços e pensar que esta é uma batalha perdida, juntámos alguns bons hábitos que, se adotados consistentemente, podem fazer toda a diferença em manter o bolor longe dos nossos espaços: Abrir a janela depois de tomar banho Ventilar, ventilar, ventilar! O vapor do banho deve sair, pois os níveis de humidade no interior acima de 50% são um grande gatilho para o aparecimento do bolor. Abrir a(s) janela(s) logo após o banho é o primeiro passo para manter sua casa de banho sem bolor. Casa de banho sem janelas? Opte por uma ventoinha ou, ainda melhor, um desumidificador eficiente, nunca esquecendo de limpar regularmente o recipiente de recolha e as bobinas de condensação. Deixar a porta aberta enquanto a casa areja Este hábito torna-se especialmente importante se tiver uma casa de banho pequena ou sem janelas. Ao deixar a porta aberta enquanto areja outras divisões, está a ajudar a humidade a dispersar-se em vez de se concentrar apenas numa área limitada e confinada, reduzindo a probabilidade que as condições de desenvolvimento do bolor se reúnam! Evitar tapetes Os tapetes absorvem humidade e acumulam pó e matéria orgânica, dois elementos importantes para o crescimento de bolor! Se não tem o hábito de lavá-los semanalmente e deixá-los secar ao ar livre sempre que ficam húmidos, é melhor evitá-los por completo. Alternativamente, use uma toalha pequena no chão para secar os pés após sair da banheira ou do duche e ponha-a logo para lavar depois. Dica pro: Não se esqueça de também limpar o pó na sua casa de banho! O pó e tudo o que nele se agarra é alimento para as esporas do bolor, por isso passe um pano no topo do armário do lavatório e entre a parede e o radiador. Conferir regularmente se há canos com fugas A prevenção é fundamental! Ao verificar frequentemente se há alguma fuga na canalização, evita que apareça bolor nestas áreas potencialmente mais húmidas da casa de banho. Verifique rapidamente atrás de todas as torneiras, lavatórios e ralos sempre que limpar. Tente reparar imediatamente quaisquer fugas para evitar problemas maiores mais tarde, e nunca se esqueça de secar tudo o que ficou alagado no final. Arranjar uma planta que adore humidade As plantas não resolverão sozinhas uma taxa de humidade elevada na casa de banho, mas podem dar uma ajuda! Plantas como o clorofito (Chlorophytum comosum) e a espada-de-são-jorge (Dracaena trifasciata), por exemplo, podem ser ótimas escolhas, de baixa manutenção, não necessitando de regas frequentes ou muita exposição solar. Preferir azulejos como acabamento Por serem naturalmente impermeáveis, os azulejos não absorvem nem acumulam humidade e são fáceis de limpar. Devem ser a primeira escolha para revestir casas de banho e cozinhas, pois são também económicos e fáceis de manter. Limpar com produtos eficazes e não tóxicos Confrontados com o bolor, muitos recorrem à lixívia, mas esta pode também ser perigosa para a sua saúde. Opte por soluções naturais que sejam igualmente eficazes [4]. Em vez disso, experimente pulverizar vinagre destilado branco não diluído (ou peróxido de hidrogénio, para uma opção sem odor) sobre as manchas de bolor, deixe atuar por alguns minutos e depois esfregue bem e seque a área. Dica pro: O óleo de árvore-do-chá é uma poderosa arma natural contra o bolor! Pode adicionar algumas gotas deste óleo essencial às suas soluções de limpeza caseiras para eliminar eficazmente o bolor ou prevenir o seu retorno. Pôr as toalhas para lavar frequentemente Tente nunca deixar toalhas húmidas a secar no interior! Pendure-as para secar ao ar após as usar, em vez de as deixar molhadas na casa de banho. Lavar as toalhas após poucas utilizações pode fazer toda a diferença em manter os níveis de humidade dentro de intervalos aceitáveis… Secar o vapor de água das superfícies Ao limpar rapidamente o vapor de água que se acumula sobre as superfícies principais após o banho, podemos reduzir significativamente a quantidade de humidade no interior e o tempo que todas as superfícies levarão a secar. Substituir regularmente a cortina do chuveiro Retirar as cortinas do chuveiro para secar todas as vezes que tomamos banho é uma tarefa hercúlea para a qual ninguém tem tempo, mas a sua lavagem e limpeza regular não devem ser descuradas. Independentemente de todos os cuidados, provavelmente estas serão um dos lugares onde vamos notar o aparecimento daquelas manchas escuras de bolor. Para o evitar, certifique-se de as substituir sempre que necessário. [1] – https://www.epa.gov/mold/brief-guide-mold-moisture-and-your-home [2] – https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/mold-allergy/symptoms-causes/syc-20351519 [3] – https://www.latimes.com/lifestyle/story/2020-10-28/10-humidity-loving-houseplants-that-will-thrive-in-your-bathroom [4] – https://draxe.com/health/black-mold-symptoms/ Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Efeito catedral: pode

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6 classes de químicos a manter longe de sua casa

Todos os dias, estamos expostos a centenas de milhares de químicos. Entre aqueles desenvolvidos pelos humanos para atender às novas necessidades da indústria, surpreendentemente apenas uma pequena, pequena fração é bem estudada quanto ao seu potencial risco para a saúde humana antes de entrar no mercado. Milhares de substâncias químicas são colocadas no mercado todos os anos sem terem sido devidamente testadas para avaliar os potenciais perigos para a nossa saúde. Na União Europeia, por exemplo, apenas 500 substâncias estão amplamente testadas num mar de mais de 100 000 atualmente em uso [1]. No resto do mundo, o cenário não é muito diferente. Muitos de nós já começamos a ler rótulos de alimentos, produtos de higiene pessoal e cosméticos para fazer escolhas mais seguras para nós e para as nossas famílias. No entanto, ainda não é comum fazê-lo quando escolhemos uma nova peça de mobiliário ou produto para a casa. No mundo moderno, inúmeras estatísticas indicam que passamos, em média, cerca de 90% do nosso tempo entre quatro paredes [2], tornando-nos potencialmente mais expostos a esses químicos de forma recorrente e prolongada. Antes de desanimar perante estes números, há uma boa notícia: estes químicos podem ser organizados em classes, já que quando têm composições semelhantes, podemos esperar riscos similares. Ao aprender sobre aquelas que os especialistas concordam que devemos definitivamente evitar [3], já podemos reduzir a nossa exposição a milhares de produtos tóxicos, limitando em grande parte a carga química das nossas casas (e famílias)! PFAS O per- e o polifluoroalquil (per- e polyfluoroalkyl), mais comummente conhecidos como PFAS, são extremamente convenientes. Tapetes que afirmam ser resistentes à água? Ou uma capa de sofá impermeável? Provavelmente, foram-lhes adicionados PFAS ou químicos similares. Dentro de portas, os PFAS também são comumente encontrados em utensílios de cozinha antiaderentes, produtos de limpeza de carpetes e em alguns adesivos, selantes e peças de mobiliário. Para além de serem altamente persistentes e poluentes para o meio ambiente, o PFOA — uma das substâncias mais bem estudadas dentro desta classe — está fortemente ligado ao cancro do rim e dos testículos, colesterol elevado, fertilidade diminuída, problemas da tiroide e resposta imunitária reduzida a vacinas em crianças [4]. Apesar de ainda não existirem alternativas “mais seguras” no mercado, com as exatas propriedades dos PFAS, há muitos truques que podem ser implementados para reduzir a nossa exposição a estes químicos tóxicos: Evite têxteis e carpetes que anunciem como impermeáveis ou anti-manchas (se tem crianças pequenas ou animais de estimação em casa, opte por tecidos mais escuros, fáceis de lavar ou proteja-os posicionando peças de mobiliário mais robustas estrategicamente); Evite produtos com “perfluor-”, “polifluor-” e “PTFE” ou “sem PFOA” nos rótulos; Prefira utensílios de cozinha em ferro fundido, vidro ou cerâmica em vez dos anti-aderentes ou com tecnologia Teflon. Antimicrobianos À primeira vista, os antimicrobianos (antimicrobials) parecem inofensivos, talvez até úteis. Afinal, eles são destinados a matar e evitar o desenvolvimento de micróbios. Bom, não? O problema é que, de acordo com pesquisas, estas substâncias, além de terem eficácia muito limitada em comparação quando comparadas com o uso tradicional da água e sabão, podem aumentar a nossa resistência coletiva a antibióticos ou desinfetantes e, além disso, colocar outros perigos à saúde humana. O triclosan, por exemplo, é um antimicrobiano conhecido, que tem vindo a ser eliminado gradualmente em todo o mundo, por ser um disruptor hormonal associado a efeitos negativos no nosso desenvolvimento e fertilidade, bem como um gatilho de alergias. Os quats, uma adição mais recente à classe, estão associados à asma, irritação da pele e outros problemas respiratórios, do sistema nervoso e imunológicos [5]. Os antimicrobianos encontram-se frequentemente em produtos de higiene pessoal, sabonetes líquidos, tapetes de exercício, recipientes de armazenamento de alimentos, utensílios de cozinha, tintas e até mesmo bancadas para cozinha e algumas soluções de revestimento de chão. Para garantir que os antimicrobianos se mantêm longe da sua casa e da sua família: Evite produtos anunciados como “antimicrobianos”, “antibacterianos”, “antivirais” ou “anti-odor” (uma boa lavagem com água e sabão tradicional é, alternativamente, mais do que suficiente); Selecione produtos sem triclosan, triclocarban, quats (tudo o que geralmente termina com -onium chloride) ou nanometais na sua lista de ingredientes; Opte apenas por sabão para lavar as mãos, em vez de outras opções com rótulos não descritivos (sabonetes tradicionais de Marselha ou Alepo costumam ser ótimas opções). Antes da comercialização, os antimicrobianos são às vezes adicionados a diferentes tipos de têxteis para a casa. Retardadores de chama Assim como a classe anterior, os retardadores de chama (flame retardants) parecem, à partida, uma boa ajuda, já que foram inicialmente criados e adicionados a uma ampla gama de produtos para evitar incêndios dentro de quatro paredes. Hoje em dia, no entanto, vários estudos mostram que, na grande maioria das vezes, estes apenas atrasam a ignição por alguns segundos (se tanto) e podem tornar os fumos resultantes ainda mais tóxicos para os humanos, estando associados a QI’s mais reduzidos e hiperatividade nas crianças, assim como a cancro, desequilíbrios hormonais e problemas de fertilidade nos adultos [6]. Os retardadores de chama são libertados lentamente dos produtos aos quais foram adicionados ao longo dos anos e aderem muito facilmente ao pó. Quase ser encontrados no organismo de quase todos nós, uma vez que se tornaram uma adição comum à espuma utilizada na mobília, isolamento da construção, têxteis domésticos, colchões infantis, carpetes de fibras sintéticas, persianas de tecido, tintas, revestimentos e até mesmo a ecrãs de televisão. Neste caso, a melhor solução é encontrar bons substitutos. O mercado oferece muitas opções alternativas mais saudáveis para quase todos os materiais de construção, peças de mobiliário e produtos para a casa a que são frequentemente adicionados: Procure por uma etiqueta que diga “Não contém retardadores de chama adicionados” ao comprar mobília (no caso de móveis estofados, o melhor é perguntar em loja ou ao serviço de apoio ao cliente da empresa); Evite móveis e produtos infantis com enchimento de espuma de poliuretano, preferindo poliéster recuperado ou lã (que têm muito menos probabilidade de conter retardadores

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Escritório: 5 dicas para melhorar o seu espaço de trabalho e aumentar a produtividade

Passamos uma grande parte dos nossos dias a trabalhar. Para aqueles que o fazem num escritório, são cerca de 40% das horas semanais acordadas no interior desta divisão. Focados em ter espaços de trabalho bonitos, acolhedores e bem decorados, esquecemo-nos frequentemente que, com pequenos ajustes cruciais, também podemos melhorar significativamente a nossa produtividade diária! Abaixo, juntámos algumas dicas, baseadas em evidência científica, sobre como criar espaços que aumentem o nosso foco. Em média, passaremos mais de 90 000 horas a trabalhar ao longo da nossa vida [1]. Se isso significa horas e horas num escritório para si, investir algum tempo em otimizá-lo para aumentar a produtividade é extremamente importante! A melhor parte? A maioria destas estratégias não custa nada e pode ser implementada mesmo em espaços alugados, sem necessidade de grandes renovações ou habilidades extraordinárias de DIY! Assegure uma boa ventilação e qualidade do ar interior Renovar o ar com frequência é um método eficaz para aumentar a produtividade dos trabalhadores. Além de reduzir a sonolência, evita a propagação de doenças infeciosas entre colegas [2]. Ter mais oxigénio e menos poluentes no ar interior impacta significativamente a nossa capacidade de concentração e foco. Lembre-se de abrir as janelas, pelo menos, alguns minutos todos os dias! Dica pro: Durante o inverno, espere pela pausa para o almoço para o fazer. Terá na mesma todos os benefícios do ar fresco sem arrefecer todo o espaço! Se não pode passar sem ar condicionado, certifique-se de que está a usar os filtros adequados para o seu espaço e que estes são limpos e substituídos regularmente. Mantenha uma temperatura confortável É desafiador concentrar-se em responder às primeiras mensagens da manhã quando temos as mãos e os pés constantemente frios. Independentemente da estação, uma temperatura interior estável melhora a nossa capacidade de concentração nas tarefas que temos em mãos. Vários estudos mostram que o ideal parece ser entre 21 e 22 °C [3], embora pequenas variações possam ser aplicáveis. Dica pro: Se é mulher, está grávida, em menopausa ou não pratica exercício físico regularmente, provavelmente dar-se-á melhor com temperaturas ligeiramente mais altas. Taxas metabólicas basais mais baixas tendem a precisar de mais energia para manter a temperatura corporal sem esforço! [4]. Escolha uma cadeira de escritório que o(a) ajude a ter uma boa postura Ninguém é produtivo com dores nas costas! Escolher uma cadeira de escritório ergonômica é essencial para melhorar seu desempenho (e postura). O modelo certo deve oferecer um bom suporte para a coluna e permitir ajustar a altura do assento. Para garantir que faz uma boa escolha, nada como verificar se seus cotovelos formam um ângulo de 90º com a mesa quando você se senta. (imagem) (Nunca ignore a ergonomia! Invista ou peça uma mesa e cadeira de escritório que ajudem você a manter uma boa postura, evitando dores nas costas e tensões musculares.) Posicione a sua secretária estrategicamente Nem sempre temos uma palavra a dizer na disposição do mobiliário no escritório em que trabalhamos, mas se esse é o seu caso, aproveite a oportunidade para posicionar as mesas de forma inteligente! Idealmente, coloque-as perpendicularmente às janelas para aproveitar ao máximo a luz natural do espaço e do lado oposto à sua mão dominante para evitar sombras constantes nos seus documentos de trabalho e telas. Selecione a iluminação adequada para evitar a sonolência Costuma sentir-se sonolento em dias nublados, mesmo trabalhando perto de uma grande janela? A iluminação certa pode ajudar a sinalizar ao seu corpo que é hora de começar a trabalhar! Sempre que possível, opte pela luz natural. Se e quando a luz artificial for necessária, evite tons “muito amarelados” que lembrem o pôr do sol, o fim do dia, e que erroneamente deem a impressão de que é hora de atividades mais relaxantes. Dica pro: É difícil errar ao optar por uma iluminação “neutra”, em torno de 4000/4500K. Uma rápida caminhada ao ar livre durante os intervalos ou na hora do almoço também pode ajudar a regular os nossos ritmos circadianos e melhorar o nosso desempenho geral. [1] – https://www.huffpost.com/entry/weve-broken-down-your-entire-life-into-years-spent-doing-tasks_n_61087617e4b0999d2084fec5 [2] – https://hbr.org/2017/03/research-stale-office-air-is-making-you-less-productive [3] – https://indoor.lbl.gov/publications/room-temperature-and-productivity [4] – https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0360132318300052 Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? 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Uma decoração bonita não é suficiente

Muitos de nós já experimentámos a sensação de investir em novas peças de decoração ou até de mudar a cor de um espaço, sem que isso pareça ter feito grande diferença, já que a sensação de não conseguir relaxar totalmente na sala de estar ou de não ser capaz de se concentrar no escritório persiste. Eis alguns motivos pelos quais, por vezes, nada parece funcionar. Vale a pena ler antes de fazer mais gastos pouco estratégicos: A decoração “bonita” tem, por vezes, um lado “feio”! Sabia que alguns dos objetos que utiliza para embelezar e tornar os seus espaços mais acolhedores podem, na verdade, estar a prejudicar a sua saúde (e a da sua família ou equipa)? A verdade é que quando se trata de mobiliário, tintas, papel de parede ou até pequenos objetos de decoração, raramente as embalagens ou os sites das empresas que os produzem e comercializam disponibilizam toda a informação sobre os materiais que os compõem, como foram produzidos e o impacto que podem ter na nossa saúde. Aprendendo alguns truques simples (e com ajuda de um profissional qualificado), é possível fazer escolhas mais acertadas, que combinam a estética com o nosso bem-estar! A decoração “bonita” passa de moda e nem sempre é uma aliada dos nossos objetivos e estilo de vida Um erro muito frequente é comprar peças de decoração tendência, que muitas vezes não correspondem às necessidades funcionais dos espaços ou ao nosso gosto pessoal. Idealmente, antes de escolher a decoração (ou comprar mais), é essencial olhar para o espaço e perceber as suas potencialidades e condicionantes. Existem várias perguntas que poderão ajudar: quem vai utilizar esta divisão? Que uso lhe darão? E em que altura do dia? Quais são as suas preferências, gostos e necessidades? Uma vez pensadas estas questões (e resolvidas), aí sim, é tempo de perceber o que já há, o que deve ficar e o que falta para dar um toque especial ao espaço em causa! A decoração é um bom complemento, não o alicerce de um espaço Nunca ninguém começou a construir o telhado sem ter as fundações terminadas! Com a decoração dos espaços trata-se exatamente da mesma coisa: deve ser o último passo num processo que precisa de começar bem e garantir que a funcionalidade e a saúde são também tidas em conta. Não lhe serve de muito ter um abajur para o escritório na sua cor favorita se, primeiro, não tiver pensado nas lâmpadas ideais para que a iluminação do seu espaço potencie a sua concentração, o faça parecer favorecido(a) nas videochamadas de trabalho e lhe dê efetiva vontade de trabalhar nesta divisão. É essencial pensar primeiro em criar as condições ideais para tirar o máximo partido de cada espaço para, depois sim, personalizá-los e deixá-los mais ao seu gosto. 1 Comentário admin_bienbati25 de Junho, 2024 at 10:10 | Edit teste 1 Responder Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Casa de banho: 10 estratégias para se ver livre do bolor O bolor é repugnante! Ninguém quer viver ou trabalhar num espaço onde este é visível nas Ler mais Escritório: 5 dicas para melhorar o seu espaço de trabalho e aumentar a produtividade Passamos uma grande parte dos nossos dias a trabalhar. Para aqueles que o fazem num escritório, Ler mais Quarto: 5 estratégias para uma melhor qualidade de sono e relaxamento Quando imaginamos o nosso quarto ideal, a maioria pensa em privacidade e total conforto. Infelizmente, esta Ler mais

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Sabia que os seus espaços podem estar a deixá-lo doente?

A sua sala não é exatamente o lugar tranquilo e confortável para descansar após um dia caótico no trabalho? O seu escritório dá-lhe sono e não se lembra da última vez que conseguiu trabalhar uma manhã inteira sem distrações? Os seus filhos dormem mal no quarto deles? Como arquiteta, já perdi a conta ao número de vezes que ouvi relatos de desafios como estes ou semelhantes. Infelizmente, existe a falsa ideia de que só quem tem disponibilidade financeira se pode dar ao luxo de projetar ou adaptar os seus espaços de acordo com as suas verdadeiras necessidades, tornando-os aliados na promoção da saúde (física e mental). Nada mais errado! Espaços mais saudáveis estão ao alcance de todos nós! É tudo uma questão de fazer escolhas e compras bem informadas, aprender simples estratégias e descobrir os sinais a não descurar. As razões para tornar a promoção da saúde e do bem-estar uma prioridade nas nossas casas e espaços de trabalho são mais do que muitas: Espaços mais saudáveis podem ajudar na recuperação e na prevenção do aparecimento de doenças Desde problemas respiratórios até desequilíbrios hormonais, um ambiente otimizado pode ajudar na prevenção de problemas de saúde motivados por variáveis ambientais. Para quem sofre de doenças crónicas ou se encontra a recuperar, esta atenção aos espaços que nos rodeiam também pode fazer toda a diferença: alguns estudos apontam que, após uma cirurgia, pacientes em recobro numa sala com vista para a natureza recebem, em média, alta mais rápido e recorrem a menos analgésicos! [1] Espaços mais saudáveis promovem o bem-estar, o conforto e a saúde mental de todos os que os utilizam Luz demasiado branca e intensa não nos convida a ler um pouco na sala ao serão e pode até estar a contribuir para estados depressivos e para noites cada vez mais mal dormidas. [2] Produtos de limpeza convencionais, tintas, ou até mesmo os ambientadores aparentemente inofensivos usados para dar um cheirinho à casa ou ao escritório podem conter ingredientes potencialmente tóxicos, fazendo com que o ar interior esteja a contribuir secretamente, por exemplo, para enxaquecas persistentes ou crises de alergia que tornam impossível concentrarmo-nos no trabalho que temos em mãos. [3] Espaços mais saudáveis estão associados a maior produtividade, capacidade de concentração e criatividade Se o cuidado com as escolhas para a casa pode fazer toda a diferença no nosso bem-estar (tal como no das nossas famílias), o mesmo se passa nos espaços de trabalho. Estudos indicam que, durante grandes ondas de calor no Verão ou nos dias mais frios de Inverno, a produtividade pode cair cerca de 2% com uma variação de apenas 1.ºC da temperatura dita “de conforto”. [4] Até uma má escolha da cadeira de escritório pode aumentar o desconforto trazido pelas dores nas costas causadas pelas muitas horas sentado numa má posição e impedir-nos de estar totalmente focados na tarefa que temos em mãos! [1] – https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/6143402/[2] – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6751071/[3] – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7215772/[4] – – https://journals.plos.org/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.1002605 Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Casa de banho: 10 estratégias para se ver livre do bolor O bolor é repugnante! Ninguém quer viver ou trabalhar num espaço onde este é visível nas Ler mais Efeito catedral: pode o pé-direito de um espaço influenciar a nossa concentração e criatividade? Mesmo os ases da produtividade durante os dias mais caóticos no escritório relatam variações na sua Ler mais Uma decoração bonita não é suficiente Muitos de nós já experimentámos a sensação de investir em novas peças de decoração ou até Ler mais

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Quarto: 5 estratégias para uma melhor qualidade de sono e relaxamento

Quando imaginamos o nosso quarto ideal, a maioria pensa em privacidade e total conforto. Infelizmente, esta visão está frequentemente longe da nossa realidade, comprometendo a nossa qualidade de vida e bem-estar! Sendo o espaço onde passamos a maior parte do tempo diário, otimizar o quarto para um sono de qualidade e redução do stress após um dia de trabalho difícil deve ser uma prioridade. Transformar esta divisão num pilar fundamental da nossa saúde envolve ajustes simples e económicos que podem fazer uma diferença substancial no final de cada dia – literalmente! Aqui ficam cinco recomendações fáceis de implementar: Escolher a iluminação certa Escolher a iluminação certa para o seu quarto é uma das decisões-chave para criar um ambiente mais propício à sua saúde e conforto. No quarto, você deve preferir luz “amarelada”, aproximadamente entre 2000-3000 K, já que passa lá a maior parte do tempo depois do pôr do sol. Esta escolha simples ajuda na libertação natural de melatonina, mantém o seu ritmo circadiano a funcionar corretamente e aumenta as chances de noites tranquilas. Dica profissional: Finalmente pronto para dormir? Certifique-se de que o quarto está totalmente escuro! Vários estudos parecem indicar que mesmo fontes de luz ténue, como aparelhos eletrónicos ou persianas mal fechadas, podem aumentar o risco de depressão, obesidade, diabetes e outras complicações metabólicas. [1] Optar por cores e padrões tranquilizadores Quando se trata de cores, é melhor optar por aquelas que frequentemente associamos à calma e relaxamento, como tons de verde e azul – que nos lembram um rio ou um jardim tranquilo. Escolha padrões de cores mais claras em papéis de parede ou têxteis, favorecendo composições mais suaves ou menos contrastantes. Dica profissional: Padrões simétricos são uma escolha inteligente! O nosso cérebro evoluiu para perceber a simetria complexa, frequentemente encontrada na natureza, como o epítome da beleza, o que acalma o nosso sistema nervoso e evoca uma sensação de paz. [2] Preferir materiais naturais Madeira, cerâmica ou até cestos de arrumação em vime podem ser formas simples de trazer um pouco da natureza para dentro de casa. Pesquisas mostram que os princípios do design biofílico, que mimetizam os ambientes naturais nos quais os seres humanos evoluíram, parecem fazer maravilhas pelos nossos níveis de stress, acalmando-nos rapidamente e eficazmente após um dia agitado. Investir em texturas suaves e formas arredondadas Optar por curvas, em vez de ângulos muito agudos, parece ser uma excelente escolha para os nossos quartos. Formas pontiagudas parecem ativar a amígdala, a região do cérebro associada ao sentimento de medo e agitação. [3] Trocado por miúdos, tendemos a associar curvas à falta de ameaças ao redor, o que nos indica subconscientemente que não há motivo para preocupação e que as condições ideais para o sono estão reunidas. Adicionar almofadas e cobertores macios pode ser uma forma barata, mas eficaz, de garantir noites tranquilas. Minimizar o ruído O ruído parece ser difícil de evitar na vida moderna, especialmente para aqueles que vivem numa grande cidade ou em bairros com muita vida noturna. Mesmo para quem consegue adormecer com barulho, a exposição ao ruído durante a noite pode ter implicações negativas para a saúde. O ruído desencadeia atividade cerebral durante a noite quando o nosso cérebro deveria estar em descanso, o que desregula as nossas hormonas do stress e, ao longo do tempo, pode levar a problemas como resistência à insulina e problemas cardiovasculares. [4] Dica profissional: Evite dormir num quarto que dê para uma estrada com muito trafego durante a noite. Caso esta não seja uma opção, considere investir em caixilhos com bom isolamento sonoro ou opte por uma solução mais económica aplicando fita de calafetagem não tóxica em janelas e portas. [1] – https://www.washingtonpost.com/wellness/2022/12/01/night-light-bad-sleep/ [2] – https://www.venetianletter.com/2022/02/26/nikos-salingaros-people-feel-a-space-that-doesnt-work/ [3] – https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0028393207001042 [4] – https://www.hsph.harvard.edu/news/features/noise-can-harm-your-health-even-if-you-sleep-through-it/ Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Uma decoração bonita não é suficiente Muitos de nós já experimentámos a sensação de investir em novas peças de decoração ou até Ler mais Casa de banho: 10 estratégias para se ver livre do bolor O bolor é repugnante! Ninguém quer viver ou trabalhar num espaço onde este é visível nas Ler mais Quarto: 5 estratégias para uma melhor qualidade de sono e relaxamento Quando imaginamos o nosso quarto ideal, a maioria pensa em privacidade e total conforto. Infelizmente, esta Ler mais

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Os 9 pilares de um espaço saudável

No mundo contemporâneo, passamos muitas horas dentro de quatro paredes. Conscientes do impacto que os espaços que nos rodeiam têm em nós, é possível transformar as nossas casas e os nossos escritórios em grandes aliados da nossa saúde, fazendo escolhas mais informadas e adquirindo bons hábitos diários. Contudo, com tanta informação, nem sempre é fácil saber por onde começar! A Escola de Saúde Pública T. H. da Universidade de Harvard responde a esta questão com os seus 9 pilares fundamentais para edifícios mais saudáveis [1]: ventilação, qualidade do ar, temperatura, humidade, pó & pragas, segurança & conforto, qualidade da água, acústica & ruído e luz & vistas. Estes são um excelente ponto de partida para quem quer criar casas e escritórios mais saudáveis: Ventilação Renovar o ar dentro de cada divisão é essencial para evitar odores desagradáveis e evitar a sonolência. Espaços com maior circulação de ar, onde as janelas são abertas com frequência ou onde existem bons sistemas de ar condicionado, com filtros adequados e limpos periodicamente, promovem a produtividade de quem trabalha neles. Qualidade do Ar Nem todos os produtos que utilizamos dentro de casa são inofensivos! Certos ingredientes presentes nos detergentes de limpeza ou ambientadores podem estar a poluir o ar sem que nos apercebamos: é importante fazer escolhas criteriosas! Para quem sofre de problemas respiratórios ou hormonais, este é um ponto a não descurar e que pode fazer toda a diferença no dia a dia! Temperatura Não é normal estar de cachecol dentro de casa no inverno! Nem é normal suar no escritório no verão, mesmo com as ventoinhas e o ar condicionado ligados. Manter a temperatura interior sempre próxima dos valores de conforto é essencial para nos conseguirmos concentrar mais facilmente nas tarefas que estamos a fazer, ter noites bem dormidas e usufruir verdadeiramente de todas as nossas divisões. Qualidade da Água Somos em grande parte constituídos por água, o que significa que a qualidade da água que ingerimos (bem como aquela que utilizamos no duche ou para fazer limpezas em casa) tem um impacto global na nossa saúde! Filtrá-la é, muitas vezes, uma excelente estratégia, especialmente para quem lida com problemas digestivos e de pele. Humidade O terrível bolor não é apenas um problema estético, podendo agravar doenças respiratórias (e hormonais)! Por vezes, a humidade dentro de casa parece uma batalha perdida, mas com pequenos truques é possível mantê-la no nível correto, evitando, tratando e prevenindo as terríveis manchas escuras nas paredes e tetos. Pó & Pragas Manter o pó sob controlo, usando estratégias de limpeza “limpas” – ou seja, produtos de limpeza não tóxicos – é crucial para prevenir ataques de asma e alergias. Nada como evitar trazê-lo do exterior para o interior e limpar periodicamente para evitar a sua acumulação. Acústica & Ruído O barulho tira-te o sono? Divisões ruidosas aumentam o stress e não nos permitem relaxar. Durante o dia, sons intensos ou repetitivos podem acabar com o nosso juízo, e durante a noite podem impedir-nos de entrar num sono profundo (e reparador!). Iluminação & Vistas Uma janela com vista para o jardim não é um capricho! A natureza, trazida para dentro dos espaços, promove a calma e o foco, assim como a escolha da iluminação certa – ajustada a cada divisão – promove o conforto e evita noites passadas em branco. Segurança & Conforto Um espaço desconfortável afeta o nosso sistema nervoso, deixando-nos ansiosos e com dificuldade de concentração. A posição da nossa secretária, se conseguimos ver quem entra e sai do espaço onde estamos, faz uma grande diferença na forma como nos sentimos tranquilos ou não numa determinada divisão!   [1] – https://9foundations.forhealth.org/ Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Efeito catedral: pode o pé-direito de um espaço influenciar a nossa concentração e criatividade? Mesmo os ases da produtividade durante os dias mais caóticos no escritório relatam variações na sua Ler mais Uma decoração bonita não é suficiente Muitos de nós já experimentámos a sensação de investir em novas peças de decoração ou até Ler mais Sabia que os seus espaços podem estar a deixá-lo doente? A sua sala não é exatamente o lugar tranquilo e confortável para descansar após um dia Ler mais

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Luz natural: como aproveitar todos os seus benefícios mesmo no interior

A luz natural é frequentemente um critério crucial na procura de um novo apartamento para alugar, na compra de uma casa ou até na escolha da secretária que gostaríamos de ocupar no escritório. Todos gostamos de um espaço luminoso, e com razão! Mais do que nos animar durante os intermináveis meses de inverno, a luz solar é essencial para sinalizar ao nosso corpo quando está na hora de continuar a executar uma miríade de funções diárias de forma ótima. Confuso? Provavelmente já ouviu falar do ritmo circadiano. Se não, é como se fosse o seu relógio interno, um sistema incorporado que define o horário para uma ampla gama de processos ao longo do dia (ou da noite!). Este relógio biológico evoluiu calibrando-se com o sol: a luz branca e azulada da manhã desperta e revigora para o dia que se segue, enquanto os tons quentes do pôr do sol ajudam a relaxar, preparando-o para uma boa noite de sono em apenas algumas horas. Luz solar, o Santo Graal gratuito Várias pesquisas mostram que, além de regular os nossos padrões de sono [1], a luz natural melhora o humor e previne a depressão [2], regulando os nossos níveis de melatonina ao longo do dia. Como a nossa principal fonte de vitamina D, também contribui para um sistema imunitário mais forte – fortalecendo a nossa resistência a doenças – e para o nosso equilíbrio hormonal [3]. O Homem moderno, uma espécie indoor Para manter o nosso relógio interno ajustado, é essencial estarmos expostos à luz solar diariamente! Não, não é preciso tomar intermináveis banhos de sol por horas todos os dias, mas considerando que passamos cada vez mais tempo em espaços interiores, devemos encontrar maneiras simples de incorporar a luz natural nas nossas rotinas e espaços para aproveitar os seus melhores benefícios. Além de dar uma caminhada logo de manhã, fazer uma pausa rápida ao ar livre ao meio-dia e até mesmo ajustar a nossa iluminação artificial para imitar a variação exterior, há muito que todos aqueles que passam mais do que oito horas numa secretária de escritório podem fazer para não comprometer todos os benefícios da exposição à luz solar. Obter todos os benefícios mesmo no interior Para aqueles que procuram tirar o melhor partido da luz natural, aqui ficam algumas dicas estratégicas para os seus espaços que valem a pena experimentar: Organize as divisões da sua casa e do seu escritório de acordo com quando e quanto as utiliza (no hemisfério norte, o melhor é posicionar a cozinha ou o escritório para este, de forma a aproveitar a energizante luz matinal! Reserve espaços menos dependentes de luz, como arrumos ou casas de banho, para divisões com exposição mais limitada); Abra as cortinas logo de manhã (não desperdice essa luz branca e azulada que o vai acordar e manter focado durante todo o dia!); Posicione a sua mesa de escritório perto de uma grande janela, sempre que possível; Coloque árvores e arbustos no jardim de forma a que não bloqueiem a entrada da luz solar dentro de casa (o ideal é podar no início do outono para também obter sombra quando necessário durante o verão, especialmente em climas quentes e mais ensolarados); Dê preferência a espaços que tenham grandes janelas, solários e varandas, na hora de comprar ou alugar; Use cores mais claras e superfícies refletoras dentro de casa (particularmente importante em divisões mais sombrias ou sem janelas). [1] – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6751071/ [2] – https://www.uclahealth.org/news/being-in-natural-light-improves-mood-increases-happiness [3] – https://www.nytimes.com/1981/06/23/science/from-fertility-to-mood-sunlight-found-to-affect-human-biology.html Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Os 9 pilares de um espaço saudável No mundo contemporâneo, passamos muitas horas dentro de quatro paredes. Conscientes do impacto que os espaços Ler mais Efeito catedral: pode o pé-direito de um espaço influenciar a nossa concentração e criatividade? Mesmo os ases da produtividade durante os dias mais caóticos no escritório relatam variações na sua Ler mais Sabia que os seus espaços podem estar a deixá-lo doente? A sua sala não é exatamente o lugar tranquilo e confortável para descansar após um dia Ler mais

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