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Saúde & Bem-estar

Efeito catedral: pode o pé-direito de um espaço influenciar a nossa concentração e criatividade?

Mesmo os ases da produtividade durante os dias mais caóticos no escritório relatam variações na sua capacidade de se concentrar. Há dias e dias. O mesmo se aplica à criatividade. Quem nunca experimentou bloqueios criativos e procurou várias dicas para superá-los? Será que uma pequena mudança no nosso espaço de trabalho poderia realmente ajudar a evitá-los? A perceção que temos do pé-direito (altura) de um espaço pode impactar a nossa capacidade de realizar uma série de tarefas de forma ideal. Intuitivamente, sabemos que inúmeros fatores internos e externos podem determinar ou afetar a nossa capacidade de desempenhar o melhor possível e lidar facilmente com as tarefas que temos em mãos. Talvez alguns de nós até tenham experimentado auscultadores com cancelamento de ruído na tentativa de reduzir o barulho de um escritório em open space, que diminui a nossa capacidade de fazer cálculos mentais ou responder de forma coerente a um e-mail importante. Ou já pedimos várias vezes à equipa de manutenção para ajustar a temperatura interna porque ninguém realmente consegue concentrar-se na reunião de planeamento semanal enquanto congela lentamente dentro de uma sala de reuniões fria. Talvez até já tenha experimentado uma infinidade de truques para melhorar a sua produtividade no trabalho, mas nunca tenha pensado em brincar com a altura do teto. Sim, leu bem: nos últimos anos, vários estudos têm mostrado que esta característica pode realmente influenciar o quão eficazmente podemos lidar com uma variedade de tarefas diferentes. Como o nosso cérebro percebe a altura do teto Em 2007, um grupo de investigadores de Oxford publicou um estudo intitulado “The Influence of Ceiling Height: The Effect of Priming on the Type of Processing That People Use”. O estudo descobriu que aqueles que trabalhavam em salas com tetos mais altos chegavam mais rapidamente a soluções criativas, enquanto aqueles em salas com tetos mais baixos se saíam melhor na resolução de problemas analíticos e lógicos. Estas descobertas, apoiadas por subsequentes exames de ressonância magnética, inspiraram o designer William Lidwell a apelidar este fenómeno de Efeito Catedral [1], numa comparação com as catedrais europeias da Idade Média, extremamente altas, conhecidas pela sua capacidade de fomentar o pensamento abstrato e conduzir à contemplação do divino. Os nossos cérebros associam tetos mais altos a uma sensação de liberdade e expansão [2]. Agora, pense como isso pode ser revolucionário se aplicado aos nossos escritórios e espaços de trabalho. Podemos efetivamente usar a altura do teto para otimizar subconscientemente o nosso desempenho no trabalho, de acordo com o tipo de tarefa que temos em mãos. Se está a pensar que isso não se aplica ao seu caso porque o espaço é alugado ou não o pode alterar significativamente, não se preocupe, as dicas seguintes também têm isso em consideração! A mente humana responde à perceção que tem da realidade e não à realidade em si. Tetos mais baixos para mais concentração Os participantes dos estudos já mencionados saíram-se melhor em problemas analíticos e lógicos sob tetos com cerca de 2,45 metros de altura. Precisa de analisar dados para o relatório trimestral da sua equipa? Escolha uma sala com teto mais baixo ou crie um espaço designado para tais tarefas com um teto falso rebaixado. Se ambas as opções estiverem fora de questão para si, pode experimentar o seguinte: (lembre-se: a perceção é tudo!) Considere luzes de teto que pendam mais abaixo; Adicione elementos e padrões horizontais às paredes (pense em padrões de papel de parede ou em peças de mobiliário baixas e maciças); Escolha uma cor mais escura para as paredes e teto (ao contrário do que muitas vezes se diz, a evidência não apoia que usar uma cor contrastante nos tetos faça muita diferença na perceção espacial, mas manter todas as superfícies mais escuras pode influenciar como nossos cérebros “leem” a altura de uma sala). Tetos mais altos para mais criatividade Por outro lado, tetos de cerca de 3,05m ou mais altos testemunharam melhores respostas a desafios criativos. Se o seu trabalho consiste maioritariamente em encontrar boas ideias para desafios enfrentados pelos clientes [3], opte por um espaço com teto mais alto ou até mesmo trabalhar no exterior (o céu é literalmente o limite!). Alternativamente: Use cores mais claras (ao contrário do foco e do pensamento lógico, a criatividade tende a florescer em espaços claros e luminosos). Concentre-se em paredes e tetos, já que a cor do chão parece ter um papel muito menor na forma como percebemos a altura do teto; Incorpore elementos e padrões verticais nas paredes (pode experimentar espelhos e estantes altas ou candeeiros de pé); Estenda a cor ou material da parede para o teto (para criar uma impressão de continuidade). [1] – https://archinect.com/features/article/150193563/the-psychology-of-high-ceilings-and-creative-work-spaces [2] – https://dexa.ai/c/e2013f3c-fd71-11ee-9cf8-afa962e82979 Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Mensagem* ARTIGOS RELACIONADOS Luz natural: como aproveitar todos os seus benefícios mesmo no interior A luz natural é frequentemente um critério crucial na procura de um novo apartamento para alugar, Ler mais Os 9 pilares de um espaço saudável No mundo contemporâneo, passamos muitas horas dentro de quatro paredes. Conscientes do impacto que os espaços Ler mais 6 classes de químicos a manter longe de sua casa Todos os dias, estamos expostos a centenas de milhares de químicos. Entre aqueles desenvolvidos pelos humanos Ler mais

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6 classes de químicos a manter longe de sua casa

Todos os dias, estamos expostos a centenas de milhares de químicos. Entre aqueles desenvolvidos pelos humanos para atender às novas necessidades da indústria, surpreendentemente apenas uma pequena, pequena fração é bem estudada quanto ao seu potencial risco para a saúde humana antes de entrar no mercado. Milhares de substâncias químicas são colocadas no mercado todos os anos sem terem sido devidamente testadas para avaliar os potenciais perigos para a nossa saúde. Na União Europeia, por exemplo, apenas 500 substâncias estão amplamente testadas num mar de mais de 100 000 atualmente em uso [1]. No resto do mundo, o cenário não é muito diferente. Muitos de nós já começamos a ler rótulos de alimentos, produtos de higiene pessoal e cosméticos para fazer escolhas mais seguras para nós e para as nossas famílias. No entanto, ainda não é comum fazê-lo quando escolhemos uma nova peça de mobiliário ou produto para a casa. No mundo moderno, inúmeras estatísticas indicam que passamos, em média, cerca de 90% do nosso tempo entre quatro paredes [2], tornando-nos potencialmente mais expostos a esses químicos de forma recorrente e prolongada. Antes de desanimar perante estes números, há uma boa notícia: estes químicos podem ser organizados em classes, já que quando têm composições semelhantes, podemos esperar riscos similares. Ao aprender sobre aquelas que os especialistas concordam que devemos definitivamente evitar [3], já podemos reduzir a nossa exposição a milhares de produtos tóxicos, limitando em grande parte a carga química das nossas casas (e famílias)! PFAS O per- e o polifluoroalquil (per- e polyfluoroalkyl), mais comummente conhecidos como PFAS, são extremamente convenientes. Tapetes que afirmam ser resistentes à água? Ou uma capa de sofá impermeável? Provavelmente, foram-lhes adicionados PFAS ou químicos similares. Dentro de portas, os PFAS também são comumente encontrados em utensílios de cozinha antiaderentes, produtos de limpeza de carpetes e em alguns adesivos, selantes e peças de mobiliário. Para além de serem altamente persistentes e poluentes para o meio ambiente, o PFOA — uma das substâncias mais bem estudadas dentro desta classe — está fortemente ligado ao cancro do rim e dos testículos, colesterol elevado, fertilidade diminuída, problemas da tiroide e resposta imunitária reduzida a vacinas em crianças [4]. Apesar de ainda não existirem alternativas “mais seguras” no mercado, com as exatas propriedades dos PFAS, há muitos truques que podem ser implementados para reduzir a nossa exposição a estes químicos tóxicos: Evite têxteis e carpetes que anunciem como impermeáveis ou anti-manchas (se tem crianças pequenas ou animais de estimação em casa, opte por tecidos mais escuros, fáceis de lavar ou proteja-os posicionando peças de mobiliário mais robustas estrategicamente); Evite produtos com “perfluor-”, “polifluor-” e “PTFE” ou “sem PFOA” nos rótulos; Prefira utensílios de cozinha em ferro fundido, vidro ou cerâmica em vez dos anti-aderentes ou com tecnologia Teflon. Antimicrobianos À primeira vista, os antimicrobianos (antimicrobials) parecem inofensivos, talvez até úteis. Afinal, eles são destinados a matar e evitar o desenvolvimento de micróbios. Bom, não? O problema é que, de acordo com pesquisas, estas substâncias, além de terem eficácia muito limitada em comparação quando comparadas com o uso tradicional da água e sabão, podem aumentar a nossa resistência coletiva a antibióticos ou desinfetantes e, além disso, colocar outros perigos à saúde humana. O triclosan, por exemplo, é um antimicrobiano conhecido, que tem vindo a ser eliminado gradualmente em todo o mundo, por ser um disruptor hormonal associado a efeitos negativos no nosso desenvolvimento e fertilidade, bem como um gatilho de alergias. Os quats, uma adição mais recente à classe, estão associados à asma, irritação da pele e outros problemas respiratórios, do sistema nervoso e imunológicos [5]. Os antimicrobianos encontram-se frequentemente em produtos de higiene pessoal, sabonetes líquidos, tapetes de exercício, recipientes de armazenamento de alimentos, utensílios de cozinha, tintas e até mesmo bancadas para cozinha e algumas soluções de revestimento de chão. Para garantir que os antimicrobianos se mantêm longe da sua casa e da sua família: Evite produtos anunciados como “antimicrobianos”, “antibacterianos”, “antivirais” ou “anti-odor” (uma boa lavagem com água e sabão tradicional é, alternativamente, mais do que suficiente); Selecione produtos sem triclosan, triclocarban, quats (tudo o que geralmente termina com -onium chloride) ou nanometais na sua lista de ingredientes; Opte apenas por sabão para lavar as mãos, em vez de outras opções com rótulos não descritivos (sabonetes tradicionais de Marselha ou Alepo costumam ser ótimas opções). Antes da comercialização, os antimicrobianos são às vezes adicionados a diferentes tipos de têxteis para a casa. Retardadores de chama Assim como a classe anterior, os retardadores de chama (flame retardants) parecem, à partida, uma boa ajuda, já que foram inicialmente criados e adicionados a uma ampla gama de produtos para evitar incêndios dentro de quatro paredes. Hoje em dia, no entanto, vários estudos mostram que, na grande maioria das vezes, estes apenas atrasam a ignição por alguns segundos (se tanto) e podem tornar os fumos resultantes ainda mais tóxicos para os humanos, estando associados a QI’s mais reduzidos e hiperatividade nas crianças, assim como a cancro, desequilíbrios hormonais e problemas de fertilidade nos adultos [6]. Os retardadores de chama são libertados lentamente dos produtos aos quais foram adicionados ao longo dos anos e aderem muito facilmente ao pó. Quase ser encontrados no organismo de quase todos nós, uma vez que se tornaram uma adição comum à espuma utilizada na mobília, isolamento da construção, têxteis domésticos, colchões infantis, carpetes de fibras sintéticas, persianas de tecido, tintas, revestimentos e até mesmo a ecrãs de televisão. Neste caso, a melhor solução é encontrar bons substitutos. O mercado oferece muitas opções alternativas mais saudáveis para quase todos os materiais de construção, peças de mobiliário e produtos para a casa a que são frequentemente adicionados: Procure por uma etiqueta que diga “Não contém retardadores de chama adicionados” ao comprar mobília (no caso de móveis estofados, o melhor é perguntar em loja ou ao serviço de apoio ao cliente da empresa); Evite móveis e produtos infantis com enchimento de espuma de poliuretano, preferindo poliéster recuperado ou lã (que têm muito menos probabilidade de conter retardadores

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Escritório: 5 dicas para melhorar o seu espaço de trabalho e aumentar a produtividade

Passamos uma grande parte dos nossos dias a trabalhar. Para aqueles que o fazem num escritório, são cerca de 40% das horas semanais acordadas no interior desta divisão. Focados em ter espaços de trabalho bonitos, acolhedores e bem decorados, esquecemo-nos frequentemente que, com pequenos ajustes cruciais, também podemos melhorar significativamente a nossa produtividade diária! Abaixo, juntámos algumas dicas, baseadas em evidência científica, sobre como criar espaços que aumentem o nosso foco. Em média, passaremos mais de 90 000 horas a trabalhar ao longo da nossa vida [1]. Se isso significa horas e horas num escritório para si, investir algum tempo em otimizá-lo para aumentar a produtividade é extremamente importante! A melhor parte? A maioria destas estratégias não custa nada e pode ser implementada mesmo em espaços alugados, sem necessidade de grandes renovações ou habilidades extraordinárias de DIY! Assegure uma boa ventilação e qualidade do ar interior Renovar o ar com frequência é um método eficaz para aumentar a produtividade dos trabalhadores. Além de reduzir a sonolência, evita a propagação de doenças infeciosas entre colegas [2]. Ter mais oxigénio e menos poluentes no ar interior impacta significativamente a nossa capacidade de concentração e foco. Lembre-se de abrir as janelas, pelo menos, alguns minutos todos os dias! Dica pro: Durante o inverno, espere pela pausa para o almoço para o fazer. Terá na mesma todos os benefícios do ar fresco sem arrefecer todo o espaço! Se não pode passar sem ar condicionado, certifique-se de que está a usar os filtros adequados para o seu espaço e que estes são limpos e substituídos regularmente. Mantenha uma temperatura confortável É desafiador concentrar-se em responder às primeiras mensagens da manhã quando temos as mãos e os pés constantemente frios. Independentemente da estação, uma temperatura interior estável melhora a nossa capacidade de concentração nas tarefas que temos em mãos. Vários estudos mostram que o ideal parece ser entre 21 e 22 °C [3], embora pequenas variações possam ser aplicáveis. Dica pro: Se é mulher, está grávida, em menopausa ou não pratica exercício físico regularmente, provavelmente dar-se-á melhor com temperaturas ligeiramente mais altas. Taxas metabólicas basais mais baixas tendem a precisar de mais energia para manter a temperatura corporal sem esforço! [4]. Escolha uma cadeira de escritório que o(a) ajude a ter uma boa postura Ninguém é produtivo com dores nas costas! Escolher uma cadeira de escritório ergonômica é essencial para melhorar seu desempenho (e postura). O modelo certo deve oferecer um bom suporte para a coluna e permitir ajustar a altura do assento. Para garantir que faz uma boa escolha, nada como verificar se seus cotovelos formam um ângulo de 90º com a mesa quando você se senta. (imagem) (Nunca ignore a ergonomia! Invista ou peça uma mesa e cadeira de escritório que ajudem você a manter uma boa postura, evitando dores nas costas e tensões musculares.) Posicione a sua secretária estrategicamente Nem sempre temos uma palavra a dizer na disposição do mobiliário no escritório em que trabalhamos, mas se esse é o seu caso, aproveite a oportunidade para posicionar as mesas de forma inteligente! Idealmente, coloque-as perpendicularmente às janelas para aproveitar ao máximo a luz natural do espaço e do lado oposto à sua mão dominante para evitar sombras constantes nos seus documentos de trabalho e telas. Selecione a iluminação adequada para evitar a sonolência Costuma sentir-se sonolento em dias nublados, mesmo trabalhando perto de uma grande janela? A iluminação certa pode ajudar a sinalizar ao seu corpo que é hora de começar a trabalhar! Sempre que possível, opte pela luz natural. Se e quando a luz artificial for necessária, evite tons “muito amarelados” que lembrem o pôr do sol, o fim do dia, e que erroneamente deem a impressão de que é hora de atividades mais relaxantes. Dica pro: É difícil errar ao optar por uma iluminação “neutra”, em torno de 4000/4500K. Uma rápida caminhada ao ar livre durante os intervalos ou na hora do almoço também pode ajudar a regular os nossos ritmos circadianos e melhorar o nosso desempenho geral. [1] – https://www.huffpost.com/entry/weve-broken-down-your-entire-life-into-years-spent-doing-tasks_n_61087617e4b0999d2084fec5 [2] – https://hbr.org/2017/03/research-stale-office-air-is-making-you-less-productive [3] – https://indoor.lbl.gov/publications/room-temperature-and-productivity [4] – https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0360132318300052 Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? 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Sabia que os seus espaços podem estar a deixá-lo doente?

A sua sala não é exatamente o lugar tranquilo e confortável para descansar após um dia caótico no trabalho? O seu escritório dá-lhe sono e não se lembra da última vez que conseguiu trabalhar uma manhã inteira sem distrações? Os seus filhos dormem mal no quarto deles? Como arquiteta, já perdi a conta ao número de vezes que ouvi relatos de desafios como estes ou semelhantes. Infelizmente, existe a falsa ideia de que só quem tem disponibilidade financeira se pode dar ao luxo de projetar ou adaptar os seus espaços de acordo com as suas verdadeiras necessidades, tornando-os aliados na promoção da saúde (física e mental). Nada mais errado! Espaços mais saudáveis estão ao alcance de todos nós! É tudo uma questão de fazer escolhas e compras bem informadas, aprender simples estratégias e descobrir os sinais a não descurar. As razões para tornar a promoção da saúde e do bem-estar uma prioridade nas nossas casas e espaços de trabalho são mais do que muitas: Espaços mais saudáveis podem ajudar na recuperação e na prevenção do aparecimento de doenças Desde problemas respiratórios até desequilíbrios hormonais, um ambiente otimizado pode ajudar na prevenção de problemas de saúde motivados por variáveis ambientais. Para quem sofre de doenças crónicas ou se encontra a recuperar, esta atenção aos espaços que nos rodeiam também pode fazer toda a diferença: alguns estudos apontam que, após uma cirurgia, pacientes em recobro numa sala com vista para a natureza recebem, em média, alta mais rápido e recorrem a menos analgésicos! [1] Espaços mais saudáveis promovem o bem-estar, o conforto e a saúde mental de todos os que os utilizam Luz demasiado branca e intensa não nos convida a ler um pouco na sala ao serão e pode até estar a contribuir para estados depressivos e para noites cada vez mais mal dormidas. [2] Produtos de limpeza convencionais, tintas, ou até mesmo os ambientadores aparentemente inofensivos usados para dar um cheirinho à casa ou ao escritório podem conter ingredientes potencialmente tóxicos, fazendo com que o ar interior esteja a contribuir secretamente, por exemplo, para enxaquecas persistentes ou crises de alergia que tornam impossível concentrarmo-nos no trabalho que temos em mãos. [3] Espaços mais saudáveis estão associados a maior produtividade, capacidade de concentração e criatividade Se o cuidado com as escolhas para a casa pode fazer toda a diferença no nosso bem-estar (tal como no das nossas famílias), o mesmo se passa nos espaços de trabalho. Estudos indicam que, durante grandes ondas de calor no Verão ou nos dias mais frios de Inverno, a produtividade pode cair cerca de 2% com uma variação de apenas 1.ºC da temperatura dita “de conforto”. [4] Até uma má escolha da cadeira de escritório pode aumentar o desconforto trazido pelas dores nas costas causadas pelas muitas horas sentado numa má posição e impedir-nos de estar totalmente focados na tarefa que temos em mãos! [1] – https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/6143402/[2] – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6751071/[3] – https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7215772/[4] – – https://journals.plos.org/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.1002605 Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Casa de banho: 10 estratégias para se ver livre do bolor O bolor é repugnante! Ninguém quer viver ou trabalhar num espaço onde este é visível nas Ler mais Efeito catedral: pode o pé-direito de um espaço influenciar a nossa concentração e criatividade? Mesmo os ases da produtividade durante os dias mais caóticos no escritório relatam variações na sua Ler mais Uma decoração bonita não é suficiente Muitos de nós já experimentámos a sensação de investir em novas peças de decoração ou até Ler mais

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Os 9 pilares de um espaço saudável

No mundo contemporâneo, passamos muitas horas dentro de quatro paredes. Conscientes do impacto que os espaços que nos rodeiam têm em nós, é possível transformar as nossas casas e os nossos escritórios em grandes aliados da nossa saúde, fazendo escolhas mais informadas e adquirindo bons hábitos diários. Contudo, com tanta informação, nem sempre é fácil saber por onde começar! A Escola de Saúde Pública T. H. da Universidade de Harvard responde a esta questão com os seus 9 pilares fundamentais para edifícios mais saudáveis [1]: ventilação, qualidade do ar, temperatura, humidade, pó & pragas, segurança & conforto, qualidade da água, acústica & ruído e luz & vistas. Estes são um excelente ponto de partida para quem quer criar casas e escritórios mais saudáveis: Ventilação Renovar o ar dentro de cada divisão é essencial para evitar odores desagradáveis e evitar a sonolência. Espaços com maior circulação de ar, onde as janelas são abertas com frequência ou onde existem bons sistemas de ar condicionado, com filtros adequados e limpos periodicamente, promovem a produtividade de quem trabalha neles. Qualidade do Ar Nem todos os produtos que utilizamos dentro de casa são inofensivos! Certos ingredientes presentes nos detergentes de limpeza ou ambientadores podem estar a poluir o ar sem que nos apercebamos: é importante fazer escolhas criteriosas! Para quem sofre de problemas respiratórios ou hormonais, este é um ponto a não descurar e que pode fazer toda a diferença no dia a dia! Temperatura Não é normal estar de cachecol dentro de casa no inverno! Nem é normal suar no escritório no verão, mesmo com as ventoinhas e o ar condicionado ligados. Manter a temperatura interior sempre próxima dos valores de conforto é essencial para nos conseguirmos concentrar mais facilmente nas tarefas que estamos a fazer, ter noites bem dormidas e usufruir verdadeiramente de todas as nossas divisões. Qualidade da Água Somos em grande parte constituídos por água, o que significa que a qualidade da água que ingerimos (bem como aquela que utilizamos no duche ou para fazer limpezas em casa) tem um impacto global na nossa saúde! Filtrá-la é, muitas vezes, uma excelente estratégia, especialmente para quem lida com problemas digestivos e de pele. Humidade O terrível bolor não é apenas um problema estético, podendo agravar doenças respiratórias (e hormonais)! Por vezes, a humidade dentro de casa parece uma batalha perdida, mas com pequenos truques é possível mantê-la no nível correto, evitando, tratando e prevenindo as terríveis manchas escuras nas paredes e tetos. Pó & Pragas Manter o pó sob controlo, usando estratégias de limpeza “limpas” – ou seja, produtos de limpeza não tóxicos – é crucial para prevenir ataques de asma e alergias. Nada como evitar trazê-lo do exterior para o interior e limpar periodicamente para evitar a sua acumulação. Acústica & Ruído O barulho tira-te o sono? Divisões ruidosas aumentam o stress e não nos permitem relaxar. Durante o dia, sons intensos ou repetitivos podem acabar com o nosso juízo, e durante a noite podem impedir-nos de entrar num sono profundo (e reparador!). Iluminação & Vistas Uma janela com vista para o jardim não é um capricho! A natureza, trazida para dentro dos espaços, promove a calma e o foco, assim como a escolha da iluminação certa – ajustada a cada divisão – promove o conforto e evita noites passadas em branco. Segurança & Conforto Um espaço desconfortável afeta o nosso sistema nervoso, deixando-nos ansiosos e com dificuldade de concentração. A posição da nossa secretária, se conseguimos ver quem entra e sai do espaço onde estamos, faz uma grande diferença na forma como nos sentimos tranquilos ou não numa determinada divisão!   [1] – https://9foundations.forhealth.org/ Deixe um comentário Cancel Reply Sessão iniciada como admin_bienbati. Editar perfil. Sair? Campos obrigatórios marcados com * Message* ARTIGOS RELACIONADOS Efeito catedral: pode o pé-direito de um espaço influenciar a nossa concentração e criatividade? Mesmo os ases da produtividade durante os dias mais caóticos no escritório relatam variações na sua Ler mais Uma decoração bonita não é suficiente Muitos de nós já experimentámos a sensação de investir em novas peças de decoração ou até Ler mais Sabia que os seus espaços podem estar a deixá-lo doente? A sua sala não é exatamente o lugar tranquilo e confortável para descansar após um dia Ler mais

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